do ano de 2012

Findo a época festiva de preparação do Natal e com mais 2kg no lombo, é inevitável não fazer uma retrospectiva daquilo que passou. 2012 foi o ano das emoções. Fui a Paris e apaixonei-me novamente pela cidade. Fui criança na Disneyland, fiz fila duas vezes para andar nas chávenas da Alice e corri que nem uma tolinha para tirar uma foto com o Sulley dos Monstro e Companhia. Terminei uma relação, fui conquistada outra vez e deixei-me levar porque só assim fazia sentido. Elaborei uma tese que me deu muitas dores de cabeça e grandes momentos de desespero em que achei muitas vezes que não ia conseguir, mas no fim veio a recompensa e fiz-me mestre em gestão de recursos humanos. Comecei a saga de envio de Currículos e quando achei que ia demorar até ter algum feedback, marcam-me quatro entrevistas no espaço de uma semana. Fui seleccionada para ser freelancer, e ainda aguardo a resposta de uma entrevista que tinha a minha cara. 2013 avizinha-se pelo menos atribulado mas pelo lado positivo. Sei que vai ser um ano de muito esforço e dedicação mas é para isso que cá estamos e é nisso que acreditamos.

dia vinte e seis

O fim-de-semana foi em modo escapadinha romântica passada na Figueira, passeou-se muito e conversou-se ainda mais. Passei muitas horas em centros comerciais, que este meu querido homem em um poço de indecisões no que toca a comprar presentes. Na segunda-feira jantou-se em família a juntar toda o lado materno, com tios, primos e avós somos mais de 20 à mesa. E por isso mesmo, por sermos uma família grande, que já fazemos o amigo invisível à vários anos. E no momento de saber quem era o amigo invisível de quem, é a verdadeira confusão "és tu o meu amigo invisível?", "o meu amigo invisível está na tua casa?". Depois é hora de rumar de novo para Coimbra e trocar os presentes com os meus papis e irmãos. O nosso Natal não é muito tradicional, mas é o nosso Natal possível. E hoje volta-se à rotina, ruma-se a lisboa ao final da tarde para amanhã iniciar uma formação. Aproveita-se o dia para ler mais umas páginas deste livro que se iniciou. Para ver mais uns quantos episódios desta série que pelo menos parece-nos ser muito boa. Ah o que eu gosto destes dias serenos.

# books - sensibilidade e bom senso

Opinião: Sensibilidade e Bom Senso é o primeiro livro de Jane Austen, publicado em 1811, e é o terceiro livro que leio da autora. A história centra-se nas duas irmãs Dashwood, Elinor e Marianne.  A família Dashwood após a morte do pai, mudam-se para uma propriedade do primo, e é aí que as duas irmãs vão viver grandes anseios.

No livro há uma distinção nítida na personalidade das duas irmãs. Elinor apresenta-se como sendo mais sensata e racional. Em que todas as atitudes devem ser pensadas e tomadas com alguma prudência. Já a irmã Marianne é mais emotiva e romântica. Depois de várias peripécias e desilusões há, por parte das duas irmãs, uma clara procura entre a razão e a sensibilidade tanto no amor como na vida. O final é talvez inesperado, e devo dizer que estava à espera que a história tomasse outro rumo. E também ganhei uma antipatia pela personagem de Willoughby, que não me parece que tenha dado razões suficientes para as suas atitudes (não quero revelar muito mais de forma a não haver spoilers)

Austen faz uma evidente crítica aos costumes da altura, na procura de um bom dote, para assegurar a estabilidade económica. E como já tinha dito anteriormente na opinião de outros livros lidos da autora, é impressionante como os livros de podem tornar tão actuais.

Pessoalmente Sensibilidade e Bom Senso, não me envolveu tanto como o Orgulho e Preconceito, ou o Persuasão. Mas como fã assumida de Jane Austen, gostei bastante da leitura, e de toda a envolvência em que a história decorre.

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Sinopse:  A instintiva e apaixonada Marianne e a sensata e mundana Elinor.
Embora o coração impaciente de Marianne a deixe vulnerável aos males de amor, as qualidades opostas de Elinor também não a protegem dos problemas emocionais.
"Sensibilidade e Bom Senso" - um retrato psicológico e social da pequena-burguesia do século XVIII.

Três horas enfiada num shopping, mas mais de metade dos presentes comprados. Já não falta tudo.

#life

# mantra da semana

E ele alimenta o meu vício. Dois assim de uma só vez. Fico mal habituada é o que é.

dos últimos dias

Esta que vos escreve tem andado em modo "não pára em casa". Com tantas idas e vindas, Coimbra-B/Lisboa- Santa Apolónia, Lisboa - Santa Apólonia/Coimbra-B, esta já merecia era um lugar cativo por porte dos senhores da CP. Valha-me este livro para as duas horas de viagem, que é tão mas tão delicioso que quando dou por mim já cheguei ao destino. Ontem lá fui arrastada para ver o The Hobbit, e para quem não viu a trilogia dos Senhor do Anéis (shame on me), pois que esta gostou, gostou muito, principalmente daquelas paisagens. É verdade que ao fim de 5 min de filme, lutava contra um sono que não teimava em ir, era bocejos, olhos e querer fechar, cabeça a cambalear, mas foi assim um luta de uns 10min, depois a coisa parou. Amanhã segue-se para o Norte, conhecer e almoçar com a família do meu querido homem. Mãe, afilhado, cunhado, irmã. Wish me luck.

do fim-de-semana

O fim-de-semana passou num ápice. Sábado rumámos a Sintra e comi os melhores travesseiros de sempre na Piriquita. Deliciosos, quentinhos. Passamos a tarde a passear pela zona, e a seguir rumámos para o IKEA. Dois tolinhos a ver móveis, só por ver. A experimentar os sofás, as camas. Pelo meio ainda recebi um bom telefonema. E parece que nos iniciamos no mundo do freelancer. Há que começar por algum lado certo?

Anna Karenina

Fomos ver este filme. E é ão bom, tão dramático e intenso. Todo o filme parece uma fotografia. A espera foi enorme, mas superou as expectativas. Espero vê-lo com várias nomeações para os Oscars. Do melhor, so far. Na próxima semana segue-se The Hobbit e os Miseráveis.

# books - o véu pintado

Este foi o livro que esteve na minha mesa de cabeceira durante os últimos dias. Sei que há três adaptações para o cinema, e que há outros dois livros do autor, também da coleção Vintage, este e este, igualmente conhecidos. O enredo desenrola-se com Kitty, uma rapariga britânica de classe média alta, que se casa pelas razões erradas, muito comum naquela época, que foi educada para que consiga um casamento que lhe traga um estatuto. Somerset Maugham centra-se nas relações humanas, nas suas contradições. O livro lê-se bem, a história está separada em vários capítulos, o que faz com que a leitura se torne mais leve.

# life

Receber mais um telefonema, marcação de nova entrevista. Rumar de novo a Lisboa no final da semana. Manter o optimismo, e saber que a recompensa há-de chegar. Fingers crossed.

# life

E a modos que estamos assim. E este livro já andava a algum tempo para vir parar à minha estante.

do dia de ontem

Lisboa continua linda, as always. E regressei com a certeza que é ali que sou feliz. Agora é cruzar os dedos e esperar que o telefonema chegue esta semana. 

mantra da semana

Rumamos para a capital, para amanhã ao início da tarde já estar de volta. E aproveitar esta viagem em modo lusco fusco para abraços e carinhos do meu amor maior. Olhar para o meu moleskine e rever mais uma vez as anotações para a entrevista. Respirar fundo, porque sabemos que nos preparamos, que gostamos daquilo que fazemos e só por isso não há razão para nervosismo. E depois voltar para esta cidade do Mondego, e chegar a tempo para uma reunião com um chefe responsável por um grupo da zona centro. Começar uma semana assim espera-se que seja um bom presságio. Por isso crossed fingers.

Christmas

E hoje entramos oficialmente em modo luzinhas a piscar. Este senhor e este a tocar em repeat (gosto tanto).  Começar a pensar nos presentes, nos mimos. Planear a passagem de ano. O que eu gosto desta época natalícia. É tão tão bom.