quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

2012 em livros

2012 marcou-se pela leitura de alguns bons livros. Dezasseis para ser mais precisa. Descobri Valter Hugo Mãe e deliciei-me com a delicadeza, a prosa poética e as personagens com que escreveu o "Filho de mil homens". Acabei a trilogia mais fascinante de sempre, que tinha começado a ler dois anos antes e passei tarde inteiras a vibrar com Lisbeth Salander, e afirmar que se o autor tivesse escrito os supostos dez livros que pretendia, eu tinha-os lido todos de seguida. Trouxe um livro para casa para pela curiosidade de perceber o alarido de volta dele, e nas primeiras 10 páginas percebi que deveria ter entre mãos o pior livro de sempre. Tentei compreender o fenómeno e discuti várias vezes que é um livro para as massas e uma trilogia que vai atrair sobretudo aqueles que não têm o hábito da leitura. Dei-lhe pontuação de um estrela no good reads, porque não há pontuação negativa. Redescobri Ken Follet e já tenho mais dois livros na estante para ler no início de 2013. Impressionei-me com o capítulos de "Se isto é um Homem", e voltei-me a questionar como foi possível tamanha atrocidade. Iniciei-me no mundo de Haruki Murakami, e gostei. Li Eça e José Luís Peixoto. Li pela primeira vez Gabril Garcia Marquez  memorizei frases, "pensar no amor como um estado de graça, que não é um meio para nada, mas sim um princípio e um fim em si mesmo". E li o Expiação, um livro que foi diretamente para os favoritos, pela narrativa, pela história e personagens tão bem construídas e pela beleza da escrita. 20212 foi um bom ano em leituras. 2013 espera-se que ainda seja melhor. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário